Viu! É bom mesmo para ler, né. Mais ainda pra sentir e viver. Eita! São emoções plurais, pois nessa procura de amor há multi-mistura de calor, remelechos e cheiros numa cumbuca de temperos, só mesmo uma musicona na linda voz de uma baiana especial Maria Creuza, e dos cariocas Vinicius de Moraes e Toquinho, cantando "A Felicidade", para animar a vida . Curtam bem, tá.
Me alinhei ao lado dos humildes e descobri que não era bastante humilde para ficar junto deles, falsa a minha curvatura, falso o despojamento.
Me alinhei ao lado dos fortes e vi que não era suficientemente forte para sustentar por mais tempo aquela arrogância, representava planar sobre os outros porque acreditei que assim não seria esmagada pelo rolo compressor.
Teria que subir acima desse rolo, pisar nele - Ah, Meu Deus, mas era isso que eu queria? Não, também não era isso.
Quis ficar só para ser verdadeira, agora queria apenas ficar só e então sonhei que era uma rainha num coche desgovernado, em vão chamei por alguém que eu sabia por perto, onde? E o coche rodando para trás, para os lados, sem cavalos e sem cocheiro.
Consegui descer e encontrei uma gata cor-de-mel com seu gatinho, me aproximei enternecida, e o pai?
Perguntei e apareceu um leão de juba desgrenhada e olhar de pedra. Corri, tinha uma mulher na casa mas a mulher gesticulava e não podia fazer nada enquanto o leão ia fechando o cerco, acordei com as pisadas na retaguarda.
Mas quem me detesta tanto assim para me atacar até no sono? Quis saber e nesse instante vi minha imagem refletida no espelho. ( Lygia Fagundes Telles)
Gosto demais dessa escritora, me identifico com o que ela escreve. Quantos coisas vemos e sabemos em sonhos... Segredos de liquidificador!? E você amigo blogueiro? Abraços
Detesto seguir alguém, assim como detesto conduzir.
Obedecer?Não!
E governar, nunca! Quem não se mete medo não consegue metê-lo a ninguém, E só aquele que o inspira pode comandar. Já detesto guiar-me a mim próprio! Gosto, como os animais das florestas e dos mares, De me perder durante um grande pedaço, Acocorar-me a sonhar num deserto encantador, E forçar-me a regressar de longe aos meus penates, Atrair-me a mim próprio... para mim.
Olhe gente, quando recebi esses vídeos chorei de tanto rir. E como a alegria é alimentopara a alma, estou postando aqui esses vídeos,onde vemos duas pessoas com grandes problemas de dicção, sem desmerecê-los, tampouco diminuir por conta desse defeito, inclusive porque eles autorizaram a publicação dos vídeos no youtube.A alegria é contagiante e é remédio para o físico e para a alma.
O primeiro está tentando dizer:
"O jardineiro é Jesus e as árvores somos nós"
E esse treino faz todos morrer de rir. Segundo a mais popular das lendas, alguém queria que essa pessoa de boas intenções e doce voz dissesse essa simples frase em um programa de rádio. Não importa a história, de qualquer forma é um grande clássico da internet. Eu postei aqui, porque gosto de dar boas gargalhadas e toda vez que vejo esse vídeo dou muitas risadas, e meu fígado agradece.
Preste atenção, ainda ele diz:
"É que tem hora que dá um câimbra aqui…"
Esse outro vídeo também é de morrer... de morrer de rir... A dona Solange, provavelmente parente da dona Ruth Lemos, está cansada de tanto lixo em Ilhéus! É isso aí dona Solange, ponha a boca no trombone. Assitam.
Temos tempo para investir em nós mesmo, basta querer. Ficamos de bobeira vivendo a vida alheia, realizando por tabela. sem investir nem um taquinho em nossas próprias realizações.
Vale a pena ler esse texto de Julia Kristeva.
"Um dos gritos modernos mais importantes em favor do homem é o de Julia Kristeva, uma das mais brilhantes e respeitadas intelectuais da atualidade.
A psicanalista búlgara, professora da Sorbonne, constata que o homem moderno está perdendo a sua alma, mas não se dá conta disso.
A princípio, quem estiver lendo pode achar que essa perda é um desencontro com Deus, um abandono do espírito e horrorizar-se.
Não, nada a ver.
Não dizem que tal cantor fez o show com a alma? Que a atriz interpretou colocando sua alma no palco?
Na nossa alma estão as emoções mais puras, a intuição, os sonhos, o sentido (além dos sentidos), o talento virgem, a pujança dos sentimentos.
A habilidade de amar, por exemplo, é um grande sinal anímico.
Ou alguém é capaz de amar, de amar mesmo, sem que seja através da alma?
Pode-se ter simpatia, carinho, atenção, atração física, até um certo envolvimento gostoso, mas amor é alma e fim de papo.Mas por que essa fabulosa mulher clama que estamos perdendo a nossa alma?
O faz através desta instigante questão: ‘‘Confrontada aos antidepressivos e ansiolíticos, à aeróbica, ao utilitarismo social, à Sociedade do Espetáculo, ao poderio econômico, ao massacre da mídia e à absoluta futilidade, a alma ainda existe ?’’
Justamente na medida em que banalizamos esta vida a um ponto inacreditável, tornando-a um instrumento, um objeto, quase um eletrodoméstico que trabalha ininterruptamente em favor de um resultado ou daquilo que se espera dele por parte de quem o manuseia constantemente.
Banalizar é colocar-se por inteiro no padrão externo, nada deixando resguardado.
Gostaria muito que vocês se lembrassem deste apelo: não podemos passar a existência no desperdício único da prestação de serviços!
Como isso é sério gente!
Fundamental para o resguardo da nossa alma é a consciência de que uma parte de nós não entra no mundo.
Ou seja, há uma parte sua que não é casada com ninguém, que nunca teve filhos, que não é profissional de nada, brasileiro, paulista, membro desta ou daquela entidade.
Uma parte saudavelmente intacta.... Aí vive a nossa alma.
Fica então um pedido : Dê 80% de você para o mundo e para os outros, mas guarde 20%, por favor.
É por esse percentual que circulam os seus sonhos, a chance de renovação, a transformação, a criatividade, a possibilidade de mudar, renovar, re-significar.
Mesmo que isso custe o chamado de ‘‘egoísta’’ por parte dos outros, ainda que todos os elogios que lhe façam estejam apenas nos 80%.
Tenha a certeza de que os 20% guardados não farão a menor falta para os outros, mas, para você, são fundamentais.
Para que não descubra tarde demais que nada fez por si mesmo, para o derramar-se no inédito e não cair na massificação total, no desconstruir-se em nome do nada, para ter o que entregar ao espírito, o correspondente da alma num outro plano, quando surgir a pergunta... "O que fizeste por ti ?". (Julia Kristeva).
Não existiriam lições de vida. Não haveriam arrependimentos E nem descobertas Se tudo fosse perfeito Mãos não se uniriam E sonhos não seriam valorizados
Se tudo fosse perfeito Olhares não se completariam E gestos passavam despercebidos
Se tudo fosse perfeito As lágrimas não existiriam As palavras seriam perfeitas
Se tudo fosse perfeito Eu pularia no abismo Sem medo da morte Pois asas eu ganharia...
Se tudo fosse perfeito Eu atravessaria o oceano sem medo de ser levado pelas ondas Sem receios de me perder em suas profundezas.
Se tudo fosse perfeito dores não existiriam E a cura não seria procurada
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
Eu gosto de poesias, crônicas e tem algumas que tocam meu coração, essa é uma delas. Espero que gostem também, pois Mário Quintana tem o "algo" mais...
E com a cabeça coladinha... Ouça o que meus lábio tem a dizer. Acure seus ouvidos e perceba. Meu sofrimento a flor da face. Escuta, vou falar à meia voz.... Quem sabe, a compaixão se abriria Talvez, o seu coração chorasse. Com pena de meu coração...
E se tu pudesse entrar, no quarto das minhas dores Descortinasse os segredos da minh'alma. Sentisse minha aflição sombria. Vem, vou dizer à meia voz... Talvez, seus sentimentos afloraria. Quicá, o seu coração chorasse. Com pena de meu coração...
Se eu pudesse te contar, tudo que tenho sofrido. Venha ouvir os meus lamentos. Dos rastro de dores que deixou Vem, vou contar à meia voz... Então o amor desabrocharia. Talvez, o seu coração chorasse. Com pena de meu coração...
Eis as dores que pra trás deixou Íntimas do quarto sem poder dormir. Se pudesse unir aos meus segredos Orei teu nome bem baixinho. Rogando ao Pai a sua escuta. Vem, vamos dialogar à meia voz... Então a vida sorriria. Bem que podia seu coração chorar. Com pena de meu coração...
Norma Villares 20.05.2007
Segue também música orquestrada, eu acho lindíssima. Para ter mais emoção, assista com a tela cheia.
O ser humano não vive sem Amor. Infelizmente, porém, esse sopro imprescindível, vindo das estrelas, chega até aqui e se mistura com a poluição que cerca nossa vida, transformando-se em combustível para disputas, conflitos, ódios e até crimes.
Apesar disso, às vezes, encontramos ou testemunhamos a possibilidade de um Amor feito de doação de si, de esquecimento de si mesmo, repleto de compaixão e generosidade. Esse Amor, flor colorida que emerge no asfalto cinzento das mesquinharias, tem grandeza, é amplo e eleva tudo o que toca.
Saber de sua existência, ainda que rara, mantém nossa esperança de Amor.
“O Amor é uma borboleta que, quando perseguida, fica longe do seu alcance, mas, se você permanecer sentado calmamente, ela poderá pousar em você”. (Nathaniel Hawthorne)
Horas profundas, lentas e caladas, Feitas de beijos sensuais e ardentes, De noites de volúpia, noites quentes Onde há risos de virgens desmaiadas... Ouço as olaias rindo desgrenhadas... Tombam astros em fogo, astros dementes, E do luar os beijos languescentes São pedaços de prata p'elas estradas... Os meus lábios são brancos como lagos. Os meus braços são leves como afagos, Vestiu-os o luar de sedas puras.. Sou chama e neve branca e misteriosa... Esou, talvez, na noite voluptuosa, Ó meu poeta, o beijo que procuras!
Num meio-dia de fim de primavera eu tive um sonho comouma fotografia:
eu vi Jesus Cristo descer à Terra.
Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vezmenino,
a correr e a rolar-se pela erva a arrancar flores para deitar fora,
e a rir de modo a ouvir-se de longe.
Ele tinha fugido do céu.
Era nosso demais pra fingir-se de Segunda pessoa da Trindade.
Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santoandava a voar,
Ele foi até a caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse queEle tinha fugido;
com o segundo Ele se criou eternamente humano e menino;
e com o terceiro Ele criou um Cristo eternamente na cruz
e deixou-o pregado na cruz que há no céu e serve de modelo às outras.
Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo.
É uma criança bonita, de riso natural.
Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poçasd'água,
colhe as flores, gosta delas, esquece.
Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares,
e foge a chorar e a gritar dos cães.
Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente achagraça,
Ele corre atrás das raparigas que levam asbilhas na cabeça e levanta-lhes a saia.
A mim, Ele me ensinou tudo.
Ele me ensinou a olharpara as coisas.
Ele me aponta todas as cores que hánas flores
e me mostra como as pedras são engraçadas
quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas.
Damo-nos tão bem um com o outro na companhia
de tudoque nunca pensamos um no outro.
Vivemos juntos os doiscom um acordo íntimo,
como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas nodegrau da porta de casa.
Graves, como convém a um DEUSe a um poeta.
Como se cada pedra fosse todo o Universo
e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair no chão.
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens.
E Ele sorri, porque tudo é incrível.
Ele ri dos reis e dos que não são reis.
E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios.
Depois Ele adormece e eu o levo no colo
para dentro daminha casa, deito-o na minha cama,
despindo-olentamente, como seguindo um ritual todo humano
e todomaterno até Ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma.
Às vezes Ele acorda denoite, brinca com meus sonhos.
Vira uns de pena pro ar,põe uns por cima dos outros,
e bate palmas, sozinho,sorrindo para os meus sonhos.
Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança,
o maispequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tuacasa.
Deita-me na tua cama.
Despe o meu ser, cansado e humano.
Conta-me histórias caso eu acorde para eu tornar a adormecer,
e dá-me sonhos Teus para eu brincar.
Fernando Pessoa
Maria Bethâniadeclama Fernando Pessoa, e canta a música 'O Doce Mistério da Vida', serve para ouvir com as delícias e prazeres da vida. Agora, para ficar mais emocionante ainda, assista com a tela cheia. Viu! Gostou? ...
Este vídeo é muito interessante para todos nós, trata-se de uma entrevista com Dr. Cícero Coimbra realizada em 06/02/2009 14h06min, pela "Jovem Pan" on line, onde ele expõe sobre o sistema nervoso e inúmeros problemas de ordem emocional, que vem causando tantas doenças neurodegenerativas. Assim aprendemos a cuidar melhor de si mesmo.
A todos que vivem apressados, sem corre corre sem tréguas. Relaxe e pare um instantinho. Vale a pena gastar um pouquinho de seu tempo para ver esse vídeo maravilhoso.
Conta uma lenda que, no princípio do mundo, quando Deus decidiu criar a mulher, descobriu que havia esgotado todos os materiais sólidos no homem.
Diante dessa dificuldade e depois de profunda meditação, fez o seguinte: tomou a redondeza da Lua, as curvas suaves das ondas, a terna aderência de uma planta trepadeira, o trêmulo movimento das folhas, a magreza da palmeira, a cor delicada das flores, o olhar amoroso da corça, a alegria do raio de sol e as gotas de pranto das nuvens, a inconstância do vento e a fidelidade do cão, a modéstia do lírio e a vaidade do pavão, a suavidade da pluma do cisne e a dureza do diamante, a doçura da pomba e a crueldade do tigre, o ardor do fogo e a frieza da neve. Com essa mistura de ingredientes tão desiguais, criou a mulher e deu-a ao homem.
Depois de uma semana, o homem veio e Lhe disse:
- "Senhor, a criatura que me destes me faz infeliz: quer toda a minha atenção, nunca me deixa sozinho, fala sem parar, chora sem motivo, diverte-se fazendo-me sofrer e estou vindo devolvê-la porque não posso viver com ela !"
- "Está bem", respondeu Deus, e tomou a mulher de volta.
Passou outra semana, o homem voltou e Lhe disse:
- "Senhor, estou muito solitário desde que devolvi a criatura que fizestes para mim. Ela cantava e brincava ao meu lado, olhava-me com ternura e seu olhar era uma carícia, ria e seu riso era música, era formosa e suave ao tato. Devolva-me, porque não posso viver sem ela !"
- "Está bem", disse o Criador. E a devolveu.
Mas, três dias depois, o homem voltou e disse: -"Senhor, eu não sei.
Eu não consigo explicar, mas depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que prazer. Peço-lhe, tomá-la de novo ! Não consigo viver com ela !"
O Criador respondeu:
- "Mas também não pode viver sem ela."
E virou as costas para o homem e continuou o seu trabalho.
O homem desesperado disse:
- "Como é que eu vou fazer ? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela."
- "Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto, respondeu então Deus.
Amor é um sentimento a ser aprendido: é tensão e satisfação. É desejo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é apenas uma parte integrante do amor. Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertence ao amor. Este é o grande mistério do amor. A sua própria beleza e o seu próprio fardo. Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempre que abdicar alguma coisa para possuir ou ganhar uma outra coisa. Terá que desembolsar algo para obter um bem maior e melhor para sua felicidade. É como plantar uma árvore frente a uma janela. Ganha sombra, mas perde uma parte da paisagem. Troca o silêncio pelo gorjeio da passarada ao amanhecer. É preciso considerar tudo isto quando nos dispomos a enfrentar o aprendizado do amor". (autor Desconhecido)
Alto deve ser o valor de suas idéias, não o volume de sua voz.
O Mundo ouve mais quem fala baixo, mas pensa alto.
Enquanto Hitler gritava bastante.
Ghandi falava baixo, Chaplin fazia cinema mudo,
Cristo nunca levantou a sua voz.
Fale baixinho...
Mostre que seu pensamento caminha além de sua voz.
Se os seus sonhos estiverem nas nuvens,
não se preocupe, pois eles estão no lugar certo.
Agora, construa os alicerces.
(desconhecido)
Eu recebi esse texto como sendo de Willian Shakespeare, na verdade ele nasceu em 26 de abril de 1564 e não conheceu Gandhi, Hiltler e Charles Chaplin, portanto esse texto não é dele . Isso acontece muito na internet. Se alguém souber de quem é o texto, avise-me que colocarei o crédito.
nem corpo adolescente, e a pele translúcida há muito se manchou. Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura agrandada pelos anos e o peso dos fardos bons ou ruins. (Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia). O que te posso dar é mais que tudo o que perdi: dou-te os meus ganhos. A maturidade que consegue rir quando em outros tempos choraria, busca te agradar quando antigamente quereria apenas ser amada. Posso dar-te muito mais do que beleza e juventude agora:
esses dourados anos me ensinaram a amar melhor,
com mais paciência enão menos ardor, a entender-te se precisas, a aguardar-te quando vais, a dar-te regaço de amante e colo de amiga, e sobretudo força — que vem do aprendizado. Isso posso te dar: um mar antigo e confiável cujas marés — mesmo se fogem — retornam, cujas correntes ocultas não levam destroços mas o sonho interminável das sereias.
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, nasceu em Recife, PE no ano de 1886. A tuberculose o atinge no fim do ano letivo de 1904, quando abandona os estudos e diz: “sem saber que os versos, que eu fizera em menino por divertimento, principiaria então a fazê-los por necessidade e fatalidade”. Volta ao Rio em busca de clima serrano. Escreve crônicas semanais para o Diário Nacional e para várias rádios, além de traduções e biografias. No ano de 1968 ele morre deixando saudades.
VOU-ME EMBORA PRA PASSÁRGADA
Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive
E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d’água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar - Lá sou amigo do rei - Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada.
"Panta Rei" é uma expressão do pensador Heráclito, que significa TUDO MUDA ( tudo flui, nada persiste ) - e ele usava como metáfora filosófica a idéia de pisar num Rio, que um milésimo de segundo depois de pisado, já não era mais feito da mesma água.
Olá pessoal, eu recebi esse texto informativo, de como os brasileiros encaram a temperatura em vários estados brasileiros. Bem, ouça o vídeo para dar boas risadas. Muito bom, fazer um terapia do riso! Aliás até olhando para essa imagem, dá vontade de rir.
30ºCou mais Baianos vão à praia, dançam, cantam e comem acarajé. Cariocas vão a praia e jogam futebol. Mineiros comem um ‘queijin’ na sombra. Todos paulistas estão no litoral e enfrentam 2 horas de fila nas padarias e supermercados da região. Gaúchos esgotam os estoques de protetor solar e isotônicos da cidade.
25ºC Baianos não deixam os filhos saírem ao vento após as 17 horas. Cariocas vão à praia, mas não entram na água. Mineiros comem um feijão tropeiro. Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral, poucos ainda entram na água. Gaúchos reclamam do calor e não fazem esforço devido ao esgotamento físico.
20ºC Baianos mudam os chuveiros para a posição ‘Inverno’ e ligam o ar quente das casas e veículos. Cariocas vestem um moletom. Mineiros bebem pinga perto do fogão a lenha. Paulistas decidem deixar o litoral, começa o trânsito de volta para casa. Gaúchos tomam sol no parque.
15ºC Baianos tremem incontrolavelmente de frio. Cariocas se reúnem para comer fondue de queijo. Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha. Paulistas ainda estão presos nos congestionamentos na volta do litoral. Gaúchos dirigem com os vidros abaixados.
10ºC Decretado estado de calamidade na Bahia. Cariocas usam, sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas. Mineiros continuam bebendo pinga e colocam mais lenha no fogão. Paulistas vão a pizzarias e shopping centers com a família. Gaúchos botam uma camisa de manga comprida.
5ºC Bahia entra no Armageddon. César Maia lança a candidatura do Rio para as olimpíadas de inverno. Mineiros continuam bebendo pinga e quentão ao lado do fogão a lenha. Paulistas lotam hospitais e clínicas devido doenças causadas pela inversão térmica. Gaúchos fecham as janelas de casa.
0ºC Não existe mais vida na Bahia nem no Nordeste inteiro. No Rio, César Maia veste 7 casacos e lança o ‘Ixxnoubórdi in Rio’. Mineiros entram em coma alcoólico ao lado do fogão a lenha. Paulistas não saem de casa e dão altos índices de audiência a Gilberto Barros, Gugu Liberato, Luciana Gimenes e Silvio Santos. Gaúchos fazem um churrasco no pátio, antes que esfrie.
Aos verdadeiros amigos da alma e do coração, de longe e de perto deixo para vocês um bocadinho da simplicidade desses trovadores humildes desse meu Brasil varonil, segue uma declaração de amizade que vem lá de longe das Minas Gerais...
"Seis dias depois do terremoto, Roger continuava diante das ruínas do prédio onde estava sua mulher, Jeanette, em Porto Príncipe. Não é possível alcançar, só podemos tentar vestir a pele do homem diante do monte de pedras. Debaixo delas, está a mulher que ama. Para todos, morta. Para ele, viva. Roger grita o nome de Jeanette. Diante de tantas dezenas de milhares de mortes, seu drama era apenas mais um. Mas não existe mais um. Existe o mundo inteiro em cada um. A vida só faz sentido se o homem com o os olhos vermelhos fixos nas pedras for ele e todos nós. De repente, alguém ouve um barulho. Uma voz entre os escombros.
“Ela está viva!”, grita Roger. Agora, há um pequeno buraco. O repórter da TV americana enfia por ele um microfone para falar com Jeanette. Ela não come há seis dias, não bebe água há seis dias, não se move há seis dias. Enterrada viva, há seis dias Jeanette respira com dificuldade na escuridão. Tem os dedos da mão quebrados, sente dor.
Jeanette tem algo a dizer.
O que ela diz? Ela manda um recado para Roger: “Eu te amo muito.
Nunca se esqueça disso!”.
Roger pega o que parece ser um pedaço de ferro da estrutura do prédio e começa a cavar. Fiquei tentando abarcar o que é cavar pedras com um pedaço de ferro, com as mãos, para retirar dali um amor. Acho que não cheguei nem perto. O que faz meu coração falhar uma batida, para além da tragédia, é o que Jeanette escolhe dizer a um minuto da morte. O que importa a ela registrar depois de seis dias soterrada, 144 horas, 8.640 minutos, cada um deles eterno. Tudo o que importa para Jeanette, que não sabe se vai sobreviver, é afirmar seu amor ao homem que ama. Diante da morte, esta era a frase de uma vida.
Este pequeno drama, um entre dezenas de milhares, explica por que, contra todas as catástrofes, a escravidão e os sucessivos abusos cometidos pelas potências de cada época, a exploração e a violência, as bolachas de lama, as tantas misérias, a falta de tudo, o Haiti vai sobreviver. Mesmo sem quase nada, Jeanette e seu povo ainda tem o que perder.
O que você diria se fosse Jeanette?
A história de Roger e Jeanette nos remete ao que dá sentido à vida. Ao que realmente importa para cada um de nós. Soterrada pelas ruínas do seu país, a haitiana Jeanette ensina o mundo inteiro. Não porque quer nos dar alguma lição, mas porque Jeanette é, inteira, ainda que aos pedaços em meio aos cacos simbólicos e reais de um povo, de uma nação.
Como repórter, já escutei sobreviventes das mais diversas tragédias, ou apenas diante da catástrofe inescapável que é o fim da nossa história quando a vida chega ao fim. Ninguém sente saudades do momento em que teve seus 15 minutos de fama ou brilhou em algum palco ou ganhou um aumento de salário ou foi chefe de alguma coisa ou botou um peito turbinado ou emagreceu seis quilos ou comprou uma casa ou um carro zero ou uma TV de tela plana. Diante do momento-limite, somos levados não aos grandes bens ou aos grandes planos, mas aos detalhes cotidianos que em geral passam despercebidos, quase esquecidos em nossa pressa rumo às grandes aspirações. O que nos falta é aquilo que nos preenche a cada dia sem que nos demos conta. Aquilo para o qual, em geral, não temos tempo.
Será que é preciso quase morrer para lembrar de viver? Nem sempre há uma segunda chance. Sem saber se teria uma, Jeanette nos lembra, com seu recado muito particular, daquilo que é universal. Seja você uma moradora do país mais pobre das Américas nos escombros de um terremoto, seja você um bombeiro de Los Angeles, como aqueles que tentavam resgatá-la, seja você uma brasileira que escreve sobre ela, como eu, ou um brasileiro que lê este texto, como você. Jeanette nos lembra que o que nos iguala em nossa condição humana é o que, de fato, faz diferença. Pelo buraco, ela nos lembra que a vida é sempre urgente.
A vida é para hoje, a vida é para já.
Depois de três horas, Jeanette foi arrancada dos escombros. Viva. Saiu de lá cantando uma música cuja letra dizia: “não tenha medo da morte”. Assim que emerge das ruínas, logo depois de receber os primeiros-socorros, Jeanette entra no carro de Roger e parte. Bem empoeirada, sem nenhum drama. Como se tivesse resvalado na calçada e machucado a mão num dia qualquer. E o marido lhe desse uma carona para casa. Como boa sobrevivente, Jeanette reinventa a normalidade.
De novo, Jeanette tem algo a nos ensinar. Ela sacode a poeira e parte rumo ao cotidiano porque a vida tem de continuar, a vida deve se impor. É possível seguir quando, mesmo nos sentindo aos pedaços, sabemos o que é essencial, o que realmente importa, o que faz nosso coração bater mais rápido. No caso de Jeanette, o seu amor por Roger. E, mesmo se Roger faltasse, acredito que Jeanette ainda assim deixaria as pedras para trás e partiria rumo a muitos recomeços, porque só ama o outro com esta inteireza quem ama muito a vida que é.
Jeanette nos ensina que mais triste que a morte é uma vida desperdiçada com aquilo que não importa.
Se você ainda não assistiu, vale muito a pena testemunhar o resgate de Jeanette, veja o vídeo.
* Eliane Brum érepórter especial de Revista ÉPOCA, integra a equipe da revista desde 2000. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de Jornalismo. É autora de 'A Vida Que Ninguém Vê' (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e 'O Olho da Rua' (Globo).
Um dos primeiros portais a serem ultrapassados na conquista individual, é travar amizade consigo mesmo. Existe um apelo da vida para transpor o portal deste laço tão forte, e, que requer conhecimento de sua intimidade pessoal. A "amizade consigo mesmo" como assim reverbera Roberto Crema em sua teoria denominada "auto-adoção", ajuda-nos a descortinar um novo modelo de amizade, e nesse passo ele ensina a todos assumir a autoria de si mesmo. Você deve ser o primeiro a dar o testemunho de sua própria existência, e reconhecer que cada um guarda em si a semente de "ser a luz que você é verdadeiramente"e dar as mãos a este ser que évocê mesmo. Quem faz amizade consigo mesmo, abre-se naturalmente para fazer amizade com outrém. Vai surgindo naturalmente num rico processo do "Vir a Ser", e cruzando com segurança seus próprios caminhos e exercendo o mistério de sua própria existência. E com inteireza e integridade vai singrando nos espaços para a inteligência e compreensão. Vivendo paulatinamente nesta rica construção de uma verdadeira amizade consigo e com o outro. Fazer as pazes consigo mesmo num nível mais profundo, descortina um mundo real acerca do eu pessoal e de suas ilusões. E a abundância começa com essa sensação de bem estar consigo mesmo.
Roberto Crema ensina a alquimia da auto-adoção:
"Desisto de esperar que os outros me preencham e tomem conta de mim; que os outros advinhem a minha carência e me concedam espaço. Tomo agora a minha própria mão; comprometo-me a ser um acompanhante amigo de mim mesmo. Assumo ser a minha própria luz."
Eis a experiência mais bela que cada um de nós pode dar a si mesmo, a forte e cuidadosa vivencia de ser amigo de si mesmo.
Se auto-adotar é nascer de novo para "ser", é viver a experiência de "ser", que nos faz "ser", como ensinava os seres transcendentes com sabedoria.
Eu digo, que esta é uma experiência que tenho feito ao longo da minha vida e tem me dado grandes responsabilidades pelo meu próprio destino, e inúmeras alegrias na arte de viver a vida.
Eis a lição que eu aplico e você também deverá aplicar: Auto-adote este ser que acompanha sua existência -você mesmo- e seja feliz consigo mesmo apertando sua própria mão.