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06/06/2011

VENDA NA ILUSÃO


S
ei de tudo quanto descubro.
Olhos nos olhos minha inquiet'alma.
Examinei a escultura de quem sou,
mas não olhei nos olhos.
S
e a escultura não pode olhar nos olhos cegos.
Foi a ilusão das vendas, imagens que ali ficou.
Mas rasguei a palma que alivia a alma
Sorri de mim mesma no mundo encantador.
Eu brinquei com o mundo de nada.
Eu beijei o mundo fatal.
Hoje sei, que não sou o que pensava ser.
Sou sedutoras ilusões que me amarra.
Nos fios telúricos do vestido dourado.
Impregnadas de raias da identidade.
E a morte das ilusões, fíbria réstia de luz.
Descortinei a venda, desmoralizei a ilusão.
Nada a lamentar, foi puro sortilégio.
Da força do amor e do campo da razão.
Eu não sou a escultura, a venda e nem ilusão.
Eu sou luz aprendiz caminhando na existência.
Entre os campos e veredas, com braços serenos para amar.
Passeando nas quimeras e sonhos de ilusões.


Norma Villares
06.06.2011




2 comentários:

Maroca disse...

Inspirada, somos aprendizes da existência.
Amiga, não consigo acessar meu blog, minha senha não entra. Se puder ajudare, sei que vc é blogueira ntende muito de blog. Beijos

Eloah disse...

Lindo teu poema.Amei.A Inspiração nasce da alma." Com braços serenos para amar"...Tenho certeza que com esta alma que tens, estarás sempre inteira para amar.Um forte abraço

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