Nunca estive tão sozinho nos caminhos da tristeza
nos campos de outra nobreza nos lagos
de tanto vinho nunca estive tão sofrido
nos trilhos da solidão nas carreiras
da paixão nas dentadas desse pão.
da paixão nas dentadas desse pão.
Nunca estive tão cansado nas calmarias
de um bar nas paradas de um olhar
nas tatuagens de um fado.
nas tatuagens de um fado.
Nunca estive tão assim tanta rama
e tanta gana tão maduro e tão sem cama
tão seguro e tão sem fim.
(Ruy Guerra)
6 comentários:
Que linda poesia. Gostei muito. Beijinhos
São tantos os contrastes e as dúvidas que carregamos dentro de nós, que as vezes nos perdemos de nós mesmos.
Bjs
Norma Villares, minha querida.
Mais uma obra-prima!
Uma profusão de sentimentos e a busca de uma explicação dentro de si.
Tudo faz sentido à partir do autoconhecimennto.
Lindo poema, amiga.
Beijos de luz
Lindo poema sobre a solidão.
beijos
Grande poeta você escolheu, amiga!
]Bjkas, muitas!
Muy bello tu escrito, linda la poesia, un placer leerte.
feliz semana.
Postar um comentário