Horas profundas, lentas e caladas,
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas...
Ouço as olaias rindo desgrenhadas...
Tombam astros em fogo, astros dementes,
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'elas estradas...
Os meus lábios são brancos como lagos.
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras..
Sou chama e neve branca e misteriosa...
E sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca
6 comentários:
Norma, obrigado por suas palavras delicadas, a que vem de um ser como você ( elementar), agradeço por acessar minha humilde página de poesias, um grande abraço, Carlos Vanilla.
Lindo! Apaixonante!
Boa semana, querida.
Bjos na ama.
Que bom que gostou Reyel,
Obrigada.
Abração
Carlos Vanilla,
Muito obrigada pela vista também.
volte sempre!
Abração
Linda Amiga:
Uma Florbela Espanca no seu melhor.
Extraordinária escolha.
Adorei.
Beijinhos de pura amizade perante a sua genialidade, doçura e talento.
Excelente poema majestoso.
Com admiração constante.
pena
Bem-Haja, pelo seu precioso valor de ouro puro.
Excelente!
Sempre tão gentil PENA, trazendo palavras edificantes.
Muito obrigada
Grande abraço
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