A vida é canção
Asas de passarinho
Que voa além do ninho
Trazendo notícias
De muitos sonhos
Com despertar
A canção que canto agora
Tem ares de saudades
Uma canção longa
Ardente como chama d’alma
Quente como brasa que arde
Sem me queimar...
A canção é feita de vida
No festivo concerto da alma
Delirante... sempre acalma
E sua ausência dói sorrateira
As doces melancolias
Como tralhas cortantes
Vívidas em recordar
A saudade é menor que o amor
O puro amor do reencontro
Feliz e doce união
De almas partidas
Na distância inexistente
Unidas por fios sutis
Insistente em reencontrar
A dor tão sentida do peito
Que a saudade deixou
Alenta minh’alma
Nas noites sem você
Mas vida vivida com sabor
Traz na mala, a saudade e o amor
Presença do encanto
Que vida presenteou
Minha canção é você
Que no vôo celestial
Pousou em minh’alma
E na bagagem trouxe a luz
Ressoando na essência,
Libertando a gratidão de caminhar
Com mãos dadas para amar
Outra vez neste reencontro
Minha amada
Alma leve de aura suave
Que reluz com brilhos de raio de sol
E espelha em seu olhar
O riso mais lindo do universo
E toca silente no coração
Saiu para o vôo celestial
E como flecha certeira
Entrou na carne para alegrar
Gerada no ventre sagrado
Desta velha alma sedenta de amor
Festival de alegrias
E no vôo da liberdade
Deixa no peito uma saudade...
Chora dengosa a saudade
Canta pianinho no coração
Abrindo a luz para esta canção
Ao grande amor da minha vida
Encantos do passado
Reencontros no presente
Linda!
Sabe porque?
Amo você!
Saudades de você!
Feliz Aniversário!
Norma Villares
26.08.2009
10 comentários:
Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
Gibran Kahlil Gibran
Os passarinhos tem sua hora de voar, chegou a hora dela construir o próprio caminho, segue este poema para matar a saudade de sua filha. Bijus
Lindo seu comentário, preciso lembrar disto. Obrigada
Norma, é assim mesmo, um dia os filhos se vão. Lindfa demonstração de amor e saudades. Beijo no core
Eu sei Vânia, mas é muito difícil. Obrigada amigos. Beijo nos corações de todos vocês
Olá amiga, como está? Estou vendo este poema e vejo que sentes muitas saudades da filha. Faz parte da vida, os filhos vão9 seguir seu destino. Melhoras. Beijo no coração
Olá amiga Norma, tá com saudades gostosas da filha. Tudo passa! Não fique assim não, eu sei que é muito difícil que a falta faz. Abraços
Que blog mágico,Norma!Tudo que li e ouvi me encantou como uma criança quando chega ao parque de diversões pela primeira vez!Bela demais sua poesia!Bjs,
Norma
Lindo seu poema, o blog todo é lindo. Beijos
A casa de vocês, sempre serão bem vindas(os) Muito obrigada amigas(os) do peito e da alma, de perto e de longe, seus comentários alenta minha alma. Sublimes abraços
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