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14/12/2008

SAWABONA! SHILOBA!

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações afetivas também estão a passar por profundas transformações revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.

O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.

Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.

Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro.

Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".

Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é
"ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".

Flávio Gikovate,
médico, psiquiatra e psicoterapeuta e escritor brasileiro. Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970 foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Com inúmeros livros publicados.

13/12/2008

A CARTA DO CACIQUE SEATLE


Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade.

A carta:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.
Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.
Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.
Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

Fonte: Willian Dufty. Sugar Blue. O Gosto Amargo do Açúcar. Editora Ground.

10/12/2008

LEVE SEUS OLHOS PARA PASSEAR


Onde estão os olhos brilhantes?
Deixei lá atrás... há muito tempo atrás.
Vou convidar as estrelas, os planetas, todos os peixinhos do mar e minha jaguatirica Titica pra buscar meus olhos dantes brilhantes como o fio da luz dourada do manto da Virgem Santíssima.
Deixamos escapar neste pseudo cotidiano " BOM BOM " as muitas cores da natureza em festa, a formosura do arco-íris, o prateado de um luar enamorado, o brilho de um céu estrelado numa cidade do interior.
Se medito e fecho os olhos, consigo ver, mas o brilho não tem mais...
Esquecemos de olhar as cores, esquecemos de sonhar, simplesmente porque escolhemos outra coisa.
E como diz um filósofo, estamos esquecendo de levar nossos olhos para passear, para curtir a riqueza da multiplicidade das cores, deixar os olhos pausar e se encantar com o brilho intenso do prateado da lua grande, que insinua encantamento testemunhando o amor.
E se a viagem for mais longe ainda, numa fazenda sem luz elétrica, olhar o misterioso céu estrelado magnificamente bordado pelos dedos Divinos. Imponente e magistral espaco sideral.

Imaginemos o diálogo de seus olhos com você:

- Olá!

- Eu sou seus olhos.

- Estou chateado, faz muito tempo que não me leva pra passear.

- Estou muito saudades das noites coloridas e iluminadas pelas estrelas.Com saudades das fitas multicolores do por do sol, tenho alguns rascunhos em minha memória.Tanto tempo que não vejo a estrela matutina.

Que achou da idéia de levar seus olhos para passear. Vamos, decida levar para um lindo passeio. Devolver aos olhos o brilho intenso do encantamento de ver e enxergar as nuances coloridas da vibrante vida da natureza.

Decidiu... KIBON... BOM... BOM... BOM

Então vamos passear enquanto seu lobo não vem

PS: O lobo é a mesmice do cotidiano, hahahaha
Norma Villares

09/12/2008

SUBIR OU DESCER O RIO?


"Subir ou descer o rio? Não esqueça que descendo, a correnteza conquista o rio para nós. Na subida, a conquista é nossa.”

Existem coisas que conquistamos e outras que a vida nos dá como se fosse uma dádiva divina. As últimas, na verdade não são nossas, são apenas empréstimos. Devemos usá-las para o bem estar nosso e geral. Somos administradores destas dádivas e nunca seus proprietários reais.
Sobre a inquietação da alma em querer mais e mais... Pense bem, pois sempre existe a possibilidade e uma grande probabilidade de ser realizado.
É alguma coisa por aí...
Percebemos que sempre estamos recebendo alguma coisa, e em breve poderemos receber mais. Todavia, se já recebeu e, no momento, está administrando. Como está trabalhando com esta coisa, como empréstimo ou como proprietário.
Reflita bem, se recebeu gratuitamente, a correnteza ajudou a conquistar o rio. Tendo consciência disso, utilize para o bem geral saia desta indefinição e vá à luta com firmeza, promova atitudes que enriqueça a si e ao outro. Com certeza absoluta, tudo se resolverá favoravelmente, pois a conquista do rio ajudou em nossa conquista pessoal.
Mas, nunca deixe de escutar a Sabedoria da Alma. Existem momentos em que a personalidade se deslumbra, deseja e busca conseguir coisas que trazem dor e sofrimento no futuro.
Em alguns momentos o “sucesso” sobe à cabeça, e esquecemos que foi a correnteza que ajudou a subir o rio.
É hora de meditar, cair em si... Deixar a “ficha” cair ... cair...
Pois podemos estar vivendo um momento destes.
É preciso não esquecer que resultados “positivos” que estejam em desacordo com a missão e a finalidade da alma encarnada só trarão abandono, dor e sofrimento no futuro.
Escute mais o que sua Alma tem a dizer.
Para começar algo verdadeiro sob o ponto de vista da vida espiritual é preciso ganhar a batalha contra os impulsos mundanos, a vida anímica e a cegueira moral utilizando-se da inteligência, do saber espiritual e do aprender a ouvir e seguir os conselhos cotidianos dados pela alma.
“Subir ou descer o rio?
Não esqueça que descendo, todo o Universo conspira para êxito, só nos resta agradecer.
Também nunca se esqueça que subindo o rio, a conquista é pessoal, e por isso maior a responsabilidade em agradecer a sabedoria essencial que fortaleceu o caráter para vencer os obstáculos e intempéries da vida.
“Subir ou descer o rio?
Eis a grande e sábia opção...

08/12/2008

HO'OPONOPONO

SINTO MUITO, ME PERDOE, TE AMO, SOU GRATO

Muitos amigos têm-me perguntado sobre o ho´oponono. Esta forma de se livrar das dores da alma e dos males que afligem a humanidade tem despertado o interesse de muita gente. Todos buscam por informação sobre este sistema Havaiano de cura, e os adeptos do Ho’oponopono têm aumentado muito aqui no Brasil estes últimos meses. Existem muitas traduções para o português de artigos em inglês que constam na internet. All Mcallister, um escritor riograndense, reuniu vários que melhor abordavam o processo e incluiu em um E-book que pode ser baixado gatuitamente neste site: www.hooponopono.com.br
A respeito da prática em si, que é muito simples e objetiva, vou apresentá-la aqui:
Agora você vai entender porque o intelecto não dispõe dos recursos para resolver problemas, ele só pode manejá-los. E manejar não resolve problemas. Ao fazer o Ho’oponopono você pede a Deus, a Divindade, para limpar, purificar a origem destes problemas, que são as recordações, as memórias. Você assim neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa. No processo esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela Divindade. E dentro de você o espaço que foi liberado é preenchido pela luz da Divindade.
Então, no Ho’oponopono não há culpa, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, sua origem.No momento que você nota dentro de si algum incômodo em relação a uma pessoa, ou lugar, acontecimento ou coisa, inicie o processo de limpeza, peça a Deus:
“Divindade, limpe em mim o que está contribuindo para este problema.” Então use as frases desta seqüência: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” várias vezes, você pode destacar uma que lhe toca mais naquele momento e repeti-la. Deixe sua intuição lhe guiar.
Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo. Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar. “Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino. “Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos. A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade, você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terás a resposta quando completamente limpo.
Lembre-se sempre que o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é auto cura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.
A prece a seguir é da criadora do sistema Ho’oponopono da Identidade Própria, a Kahuna Morrnah Simeona. Faça esta oração em relação a qualquer problema com qualquer pessoa; ao se fazer o apelo ao Divino Criador estamos nos dirigindo à divindade que existe dentro de todas as pessoas, que é a extensão do Divino Criador. Só é necessário isso.
“Divino Criador, pai, mãe, filho em Um... Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativase transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.”

Postado por Antônio Carlos
http://magojpf.blogspot.com/2008/06/sinto-muito-me-perdoe-te-amo-sou-grato.html
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